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Pó de arroz



Para quem é curioso, como nós, hoje trazemos mais um artigo da nossa coluna Curiosidades Futebolísticas. E hoje vamos falar do caso “pó de arroz”.


Vários times têm, além do nome, apelidos: o Atlético Mineiro é o Galo, o Coritiba o Coxa Branca, o Botafogo a Estrela Solitária, o Internacional é o Colorado, o Athletico PR o Furacão, o Goiás é o Esmeraldino, o Náutico o Timbu...


Mas você sabe por que o Fluminense tem por apelido o Pó de Arroz?


No início do século XX, época em que o racismo era, infelizmente, uma prática corriqueira e aceita socialmente, até mesmo institucionalizada e legalizada em alguns lugares, os negros eram proibidos de ocupar vários espaços. No futebol, não era diferente, eles eram proibidos de jogar em vários grandes clubes. Como forma de se incluir nos mais diversos espaços sociais, alguns negros tinham por prática esconder sua pele e sua origem.


Se utilizando de um expediente desse, um mulato chamado Carlos Alberto, jogador do Fluminense, entrou em campo em uma partida contra o América RJ com o rosto todo coberto de pó de arroz, para esconder a cor de sua pele e se passar por um jogador branco. Os rivais descobriram a farsa e passaram a chamar a torcida tricolor de "pó de arroz".


Felizmente a humanidade progrediu em termos de inclusão e, ainda que esse assunto comporte uma longa discussão e que haja necessidade de outros avanços, no nosso país esse fato se tornou uma história peculiar e curiosa.


Fazendo menção a esse apelido do time, até hoje a torcida do Fluminense organiza festa com pó de arroz nas arquibancadas - como em 2019, na estreia do jogador Ganso.


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